sexta-feira, 27 de abril de 2012

Descobre e joga




Descobre e joga
Esse jogo foi feito por mim e pela minha colega Marta Gonçalves, a meses atrás no âmbito da disciplina de TPIE e foi apresentada a turma por mim e pela minha colega Marta Gonçalves. É um jogo muito simples de jogar, é só escolher o numero que condiz com o numero das personagens ou objetos na imagens, depois é só colar o numero por de baixo da imagem.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Pequena luz azul

 

A Pequenina Luz Azul



A Pequenina Luz Azul

Certa manhã, o sultão El-Khamir, disse ao prefeito:
- Esta noite avistei ao longe uma pequenina luz azul e desejo saber quem passou a noite a velar. Ordeno-lhe apurar a razão desta vigília.
- Obedeço à Vossa Majestade! Porém, é inútil esse inquérito, pois aquela luz provinha do oratório da minha casa! Eu e minha família passamos a noite pedindo a Deus pela saúde de Vossa Majestade!
- Obrigado meu bom amigo - sinceramente comovido acrescentou - saberei corresponder aos cuidados que lhe mereço.
O rei, então, chamou o grão-vizir Moallin.
- Resolvi recompensar com mil dinares de ouro o prefeito.
- Por Alá! É muito dinheiro! Que teria feito ele para merecer?
- Praticou uma ação nobre e sublime - e narrou o caso da luz.
- Permita-me ponderar, estais sendo iludido, posso provar, ele não tem família e só sabe orar nas Mesquitas, quando obrigado.
- Mas... E a luz azul, de onde vinha?
- Vejo-me obrigado a confessar, passei a noite cogitando a cerca dos graves problemas e das questões que Vossa Majestade deve resolver hoje! Juro pelo Alcorão que essa é a verdade!
- Grande e esforçado amigo! - jubiloso disse:
- Tereis uma recompensa digna de vossa dedicação!
O rei chamou o general Muhiddin e contou que estava resolvido a conceder o título de xeque de Lohéia ao grão-vizir Moallin. E o bom monarca, contou ao general a história da luz azul.
- Vós acreditastes nisso? Peço provar que ele mentiu como um infiel!
Mentira o prefeito, o grão-vizir! Como poderia, o rei, apurar a verdade? Modesto, o general confessou:
- Queria ocultar a verdade mas me vejo obrigado a revelar que aquela pequenina luz azul provinha de minha tenda - e o general não hesitou - com receio que os revoltosos atacassem a noite, acampei nas cercanias da cidade, para maior garantia da vida do rei.
Que heroísmo! O sultão não sabia como agradecer. E depois que o general saiu cogitou: "vou lhe conceder o título de príncipe e uma pensão anual de vinte mil dinares! Não... Merece muito mais... Salvou-me a vida.. A coroa... Como não chegasse a uma conclusão satisfatória consultou Ali-Effendi, seu velho mestre e conselheiro.
O sábio ponderou:
- Não deves acreditar no prefeito, nem no grão-vizir, nem no general. Creio que a tal luz provinha do farol de El-Basin.
O rei surpreso:
- Então era a luz do farol!
Naquela mesma noite, depois da última prece, o rei chegou à varanda para olhar o panorama da cidade, que dormia. Surpresa estranha: como todos já sabiam sobre as recompensas, a cidade estava extraordinariamente iluminada. Nunca se vira tanta luz azul! E o crédulo rei compreendeu então, que para cada súdito honesto e dedicado havia um milhão de mentirosos e bajuladores.

Poesia "A Formiguinha"

A formiguinha coitadinha

cansada de trabalhar

carregava sua folhinha

só pensava em descansar...



Ao chegar no formigueiro

encontrou um tremendo bafafá

suas irmãzinhas temiam

o traiçoeiro tamanduá...



A formiguinha correu ligeiro

e a folhinha carregou

achou um novo formigueiro

onde a depositou...



Era um formigueiro protegido

perto de um rio corrente

o tamanduá temido

ali não seria valente...



Penou o dia inteiro

e resolveu descansar

com um doce açucareiro

pôs-se a sonhar!



Sua vida trabalhosa

era dura e azêda

sonhava com os doces da roça

na casa da Dona Lêda...



Lá entre potes de goiabada

viveu anos esquecida

até ser expulsa, coitada,

culpa do inseticida !



Lambuzou-se com o mel

de sonhos açucarados

acordou e olhou ao léu

lembrando do pesado...



Lá se foi a formiguinha

para mais uma batalha

mesmo pequenininha

diariamente trabalha...



Sua vida é assim

e esperta ela olha

procurando entre capins

encontrar suas folhas...



Quando chegar o frio

Ela terá sua comida

e perto do leito rio

estará protegida...



A forminguinha sabe

que o inverno não custa a tardar

e de seu trabalho eterno

irá se beneficiar !

A Bela e a Fera





Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas

três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso

era chamada de "BELA".

Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as

suas filhas e disse:



— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei

presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram

presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.



O pai se voltou para ela, dizendo :



— E você, Bela, o que quer ganhar?



— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não

crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.



O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para

a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por

muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando,

a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por

furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.

Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de

repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe

restavam dirigiu-se para aquela última esperança.

Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e

acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu

entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior,

realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de

maneira esquisita.

O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e

percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e

vinho delicioso.

Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois

pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma

grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou,

adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas

limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai

de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não

havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira

com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou

e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um

rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:



— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as

minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!



O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos

deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs,

então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma

de suas filhas em seu lugar.

Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos

pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela

aproximou-se dele e lhe disse:



— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É

justo que eu vá...



De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.

Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.



Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia

descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.

Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,

quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição

com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".

Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e

esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.

Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.

Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,

retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu

que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar

piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e

suplicante lhe disse:



— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não

sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te

agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me

com tua presença no jantar.



Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao

fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.

Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia

afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,

culto e educado.

Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:



— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que

me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?



A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para

ganhar tempo, disse:



— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir

conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!



A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela

que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias

voltaria.

Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,

pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e

a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que

acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu

que já haviam transcorridos bem mais de sete.

Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.

Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.

Perto da roseira encontrou a Fera que morria.

Então, Bela a abraçou forte, dizendo:



— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só

uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.



Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso

radioso e diante de grande espanto de Bela começou a

transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e

disse:



— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo

monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e

tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?



Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes

e apaixonados.

lagartixa e a borboleta

Viviam no beiral de uma casa, dona Lagartixa e sua enorme família. Ali abrigadas se reuniam em torno de seus filhotinhos, só saiam para procurar comida. Eram muito ligeiras e apesar de seus rabinhos longos, corriam bem depressa. Certa manhã a mamãe Lagartixa saiu para procurar comida, mas avisou suas lagartixinhas que ficassem bem quietinhas, nada de dar passeio pelas janelas ou nas paredes. Lá foi a mamãe pensando que iria ser atendida por suas filhinhas. Qual nada. Assim que ela saiu, as lagartixinhas olharam umas para as outras e disseram:



- O que vamos fazer se não podemos sair daqui?



- Ora, ora vamos dar uma voltinha na janela, ver se achamos algum mosquitinho!



Seus olhinhos brilhavam só em pensar de achar um mosquitinho na janela. Uniram-se e foram. Nesta mesma manhã a Borboleta que voava no jardim, beijando todas as flores que via, resolveu dar uma paradinha no batente da janela!



Ficava pousada no vidro. Às vezes, voava para o jardim ou ficava pousada no batente da janela. As lagartixinhas, que nunca haviam visto uma Borboleta, estavam encantadas com seu vestuário e sua agilidade.



- Veja ela tem quatro cores, e os olhinhos brilham, e como vai de um lugar para outro!



- Ela está voando - disse uma delas.



- O que é voar? Perguntaram as outras.



- Ora é andar sem pôr os pés no chão...



- Ouvi dizer que os pássaros também fazem isso É mesmo?



- Pois eu acho que nós devíamos voar também!



- Você está louca! - respondeu a irmãzinha já ficando preocupada.



De nada adiantou pedir e até implorar para que ficassem quietas ali. Afinal já haviam desobedecido a mamãe. E agora ? Tentou mais uma vez falar com elas mas nada.



Sendo assim ficou num cantinho do beiral observando para ver o que elas iriam fazer. Não tinham como se apoiar e o rabinho até atrapalhava, mesmo assim se colocaram em posição quase de pé e se atiraram para o jardim. Claro que aconteceu o que se esperava, caíram pesadamente no chão. Todas doloridas, faltando pedacinho de rabo em uma, e agora? Foi quando a irmã, que não as acompanhou nesta loucura, gritou para elas:



- Esperem, vou buscar ajuda.



Assim o fez e veio com a mamãe Lagartixa. Depois de levá-las para casa e cuidar dos ferimentos, a mamãe tinha uma lição para ensinar:



- Primeiro vocês me desobedeceram, só de sair sem conhecer lá fora já foi um perigo grande. Agora vocês inventam de querer voar também?



- Mas mamãe, vimos a dona Borboleta ela faz tudo tão devagar não parecia perigoso.



- Muito bem minhas filhinhas, a dona Borboleta já nasceu para voar!



- Como assim mamãe?



- Alguns animais nascem sabendo o que fazer, é da raça dela.



- Vocês não poderiam sair por ai voando nunca, só se alguém as atirasse!



- Imaginem o Totó voando? Ou o Burrico?



- Por isso digo que cada um deve ficar no seu canto com os seus encantos.



- Encantos mamãe?



- Sim todos nós temos os nossos encantos, não precisamos copiar ninguém, pois não será a mesma coisa. Entenderam o que a mamãe disse?



Rindo responderam:



- Sim mamãe. Mas que seria muito gozado ver o elefante voando, ah seria...



Rindo apreenderam a lição e até hoje o rabinho delas ainda está crescendo. É porque as lagartixas se perdem um pedacinho, volta a crescer.



- Interessante não é?



Cada uma com os seus dons, cada um dentro de sua raça, com seus encantos.



- E você já sabe quais são os seus?

segunda-feira, 16 de abril de 2012




O dia do agrupamento que foi certamente no dia 23 de Março de 2012 foi para mim um experiência e um ensino ao mesmo tempo. Uma experiência porque fora a primeira vez que estive a apresentar algo diante das crianças. Juntamente com os meus colegas, Marta Gonçalves e Catarina Amaral, apresentei um teatro de sombras. Como disse estivemos que apresentar o teatro de sombras a uns conjuntos de crianças vindo a nossa escola precisamente para ouvir e ver as actividades preparadas para elas.  É claro que antes de apresentar, tivemos que ensaiar para que tudo corresse bem.

Bem, a apresentação do teatro de sombras correu bem, graça a Deus, as crianças adoram a história que lemos, “o corvo e a raposa”. Ah, também devo dizer que gostei das outras actividades preparadas por meus colegas e também claro que por outros alunos do curso diferente, claro, que estive a ver naquele dia.