quinta-feira, 16 de maio de 2013

Livraria Cabeçudos


























 Essas são algumas fotografias, tirada por mim, no dia da visita de estudo, onde mostra, não tudo, mas algumas coisas que lá têm no espaço. 


















Visita de estudo a livraria "Cabeçudos"

Uau,  eu acho que  nunca gostei tanto de estar numa livraria como gostei nesse dia. Fui numa visita de estudo a Livraria "Cabeçudos" que fica em Lisboa e amei lá estar e conhecer um pouco do espaço em si. Vi e ouvi tantas coisas maravilhosas e gostei de tudo. O espaço é agradável e as pessoas que trabalham lá são simpáticas. Receberam-nos muito bem. Foi tudo tão espectacular que não tenho palavras certas para caracterizar o que senti e o que estou a sentir agora ao escrever isso. O melhor de tudo isto é que nunca lá estive e a surpresa foi maior do que pensava quando lá estive, no dia 10 de Maio.

"Cabeçudos" é o nome da livraria, mas para mim, não se trata apenas de livraria como as que conheço ou ouvi falar. Lá eles além de terem lá variedades de livros infantis disponíveis, todos muito interessantes, também tinha actividades como contar historias as crianças que achei muito boa a ideia.

Tivemos o prazer de conhecer uma contadora de história profissional, que nos falou um pouco dela, do seu trabalho na livraria e contou-nos umas histórias infantis, aliás, que amei muito ouvir, principalmente contada por ela. Porquê?  Porque ela contava as história de uma forma que cativava as pessoas a ouvi-la, era como se ela soubesse exactamente o que fazia e o que precisava fazer para que as pessoas a ouvisse.
Nunca vi uma pessoa contar uma história tão bem.

Gostei muito da visita e acreditem que se pudesse lá voltar, eu ia de certeza.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

um mal entendido


Um mal-entendido!

Era sete horas de manhã quando o casal, Maria Alice, uma mulher de 53 anos e o Mário já um homem com pouco mais de idade, de 65 anos, entraram na cozinha preparados para saírem de casa.

- Vamos embora, querido! Ontem quase não dormi, só a pensar no gato. Temos que arranjá-lo uma casa onde ficar porque ele não pode mais ficar naquela situação monstruosa. – Disse a Maria Alice para o Mário.

- Tens razão, mulher, mas não te apoquentes mais com isso que hoje com certeza que arranjemos um lugar melhor para o gato ficar. – Consolou o Mário a vestir o seu velho casaco.

Tomara que sim, meu marido! Tomara que sim! – Maria Alice calçou as suas luvas e abriu a porta para o Mário. – Não acredito que cuidar de gato seja assim tão difícil...

Saíram os dois e fecharam a porta. Foram preciso uns segundos após o carro movimentar-se, para que a chávena fofoqueira salta-se da estante onde estava para cima da mesa.

- Ouviram o que os donos disseram? Vão tirar o gato daqui de casa! Ouviram... – Gritou a chávena fofoqueira em pulos de alegria.

- Do que é que estas a falar chávena? – Perguntou a mesa sincera. – E vê se paras de saltar por cima de mim, se faz favor.

- Que rabugento que estas hoje! Não ouviste o que os donos disseram antes de saírem? Eles vão levar o gato para longe daqui. – Repetiu a chávena.

- Ah sério? Coitado do gato que ele não merece isso.

- Coitado do gato porquê? – Perguntou a Cadeira rabugenta.

- Os donos querem livra-se do gato. – Repetiu a chávena muito orgulhosa de si. – Fui eu que ouvi tudo.

- Oh não acredito?! Verdade? Vamos finalmente nos livrar daquele gato pulguento, sujo e gordo? – Perguntou a cadeira sorrindo radiante. A chávena acenou-lhe que sim. – Deus ouviu finalmente as minhas preces que isto é música para os meus ouvidos.

- Eu não acho nada bem! – Descordou a mesa.

- Concordo com a mesa! – Exclamou a chaleira sábia que estava muito quietinha no seu canto a ouvi-los atentamente. Olhou para todos, muito séria. – Tudo bem que aquele gato as vezes me tira da cabeça com os seus mal tratos, mas são apenas brincadeiras dele.

- Pois eu tenho três motivos para ver aquele gato bem longe de mim: é sujo, pulguento e gordo. – Reclamou a Cadeira. – Aquele gato tem é mais que sair desta casa.

Neste preciso momento entrou o gato na cozinha a despreguiçar-se preguiçosamente, depois subiu para da cadeira.

- Posso saber que reunião é este que não fui convocado? E porquê que pensas que iria sair desta casa, cadeira rabugenta? – Perguntou então o gato mandão descontraindo-se na cadeira.

- Sai de cima de mim, seu pulguento. – Refilou a cadeira em gritos. – Não vejo a hora e o dia de me ver livre das tuas pulgas e sujidades.

- Podem explicar-me esta história?! – Pediu o gato.

- Os donos foram arranjar uma casa nova para ti. – Respondeu então a chávena mais uma vez muito orgulhosa. – Fui eu que ouvi tudo...

- Para onde vou? Não posso sair desta casa onde cresci. Não posso… – Repetiu gato descendo da cadeira muito preocupado. Ficou a andar volta da cozinha murmurando muito triste. 

- Viram como ele ficou? Coitado do pobre gato. – Disse a mesa, muito baixinho para os outros.

Chaleira desceu da bancada e juntou-se aos outros.

- E se fizéssemos alguma coisa? – Sugeriu a chaleira e gato animou-se assim que ouviu a sugestão. Parou de andar e aproximou-se deles.

- Boa sugestão, mas que poderei eu fazer para que os donos voltem atrás com a decisão? – Perguntou o gato para todos.

- Podemos prepará-los um bom pequeno-almoço para quando chegarem. – Concluiu a mesa muito entusiasmada e logo todos concordaram com ela, todos, menos da cadeira. 

- Ah, está bem! Eu ajudo no que precisarem, mas tens que prometer tomar um banho para tirar todas essas sujeiras do teu corpo. – Impôs a cadeira para o gato.

- Está bem. Vou já tomar o banho. – Gato saiu da cozinha e foi para a casa de banho dos donos. Encheu a banheira de água quente e entrou na água banhando-se com gel e sabão. Quando saiu do banho, sacudiu o corpo para tirar a água do corpo.

- Opah! Estavas mesmo a precisar de um banho, amigo! – Exclamou a escova tristonha a olhar para a água completamente suja que ficou na banheira. Tristonha porque sentia-se muito insolada e inútil e sempre fechada na casa de banho.

- Foi um grande sacrifício que espero valer a pena. – Gato foi diante o espelho e abriu a boca para ver os seus dentes. Agarrou na escova tristonha e pôs a pasta do dente por cima.

- Hei, que vais fazer comigo? Eu sou uma escova para os humanos, não para os animais domésticos. – Protestou a escova.

Gato nem se importou com o que disse a escova e enviou a escova na boca, escovando uma e mais vezes os seus sujos dentes.

No entanto na cozinha, estavam todos muito empinados para surpreender os donos com uma mesa bem-posta. Já tinham quase tudo, a mesa bem estendida com uma toalha, um vazo de flores no meio, manteiga e o queijo para barrar no pão ou bolachas e acompanhar com o chã quentinha já a ser preparada.

- Já posso entrar na água? – Perguntou chã brincalhona ao lado muito impaciente.

- Agora já podes. – Anunciou-lhe a chaleira abrindo a tampa de cima.

- Aqui vou euuuuuu… – Gritou então chã entrar na água quente quase a ferver.

Com o chã quase feito, só faltava mesmo os pires para pôr as chávenas em cima.

- E aqui estou eu e o meu primo para isso. – Disse o pires bailarino saindo da gaveta com seu primo atrás a imitá-lo na sua dança loca em cima da mesa.

- Eles vêm aí! – Gritou o gato entrando na cozinha a toda pressa. – Rápido que eles vem aí…

- Aos vossos lugares… – Gritou a caideira e rapidamente todos puseram-se nos seus respetivos lugares.

Entrou então a Maria Alice e o Mário na cozinha surpreendidos logo pela mesma posta. Estranharam!

- Quem terá feito tudo isto? – Perguntou então a Maria Alice.

Gato aproximou-se dela, agarrou-lhe pela saia e puxou-a para sentar-se na cadeira.

- Este gato está sempre a surpreender-me! – Exclamou o Mário com um sorriso espantado. Trazia com ele um sexto pequenino na mão que posou logo no chão e tirou lá de dentro um gatinho bebé. – Seja bem-vindo a tua nova casa gatinho. De certeza que o gato cuidará bem de ti.

- Sem dúvida que está casa é perfeita para ele ficar. Ainda bem que fomos busca-lo e trazê-lo para aqui. Ficará bem na companhia do gato. – Acrescentou a Maria Alice muito feliz.

- Ops! – Deixou escapar a chávena, muito baixinho. – Acho que houve aqui um grande mal-entendido…

Gato já muito furioso, assim que o gatinho bebé aproximou-se dele assanhou para o coitadinho e afastou-se murmurando baixinho.

- Porque fui dar ouvidos há uma chávena fofoqueira?! Bela prenda que me foram arranjar…
FIM
 

 
 
 
Uma pequena história baseado em obejetos usados diariamente e um gato, sendo que todos eles ganham vidas. Mal entendido porque primeiro vai haver uma grande confusão entre eles até chgarem a conclusão que tiveram compeltamente enganados. É simples, mas ao mesmo tempo muito divertida.  

Relatório da semana cultural

A semana cultural fora sem dúvida, dias e dias de muitas experiencias agradáveis. Na segunda e terça-feira estivemos a organizar as salas, e atividades divertidas para apresentar as crianças e aos alunos vindos das outras escolas. Já na (quarta, quinta e sexta feira), foram o grande dia.  Juntamente com os alunos do 10º ano, também do mesmo curso, estiveram a expor diversas atividades, tanto as crianças dos infantários como também aos alunos das escolas básicas. Atividades esses, como por exemplo: jogos exteriores e interiores, danças divertidas de algumas músicas na sala, e apresentações do curso e também dos nossos projectos realizados durante o ano lectivo.

Tivermos em duas salas disponíveis, em que uma delas só estavam os nossos projectos e na outra usamos para convivermos com os ilustres convidados.



Também na sexta feita, o último dia da semana cultural (escola aberta), nós do 11ºPTAI, estivermos a presentar três peças de teatro as crianças mais pequeninas do infantário.



Na minha opinião, foi maravilhoso a presença de todos que lá estiveram, gostei muito de tudo que fiz nesses dias, adorei ver os sorrisos fofinhos de cada criança que estiveram connosco, gostei de conviver com eles e de eles conviverem connosco, e gostei também de trabalhar com as alunas do 10º PTAI, partilhar aqueles momentos únicos com elas.



Acho que ninguém estava a espera de receber tantas crianças nesses três dias. Eu confesso que me senti em algumas vezes um pouco perdida e o fato de repetir certas atividades, como a dança, fez-me sentir um pouco desanimada, mas no fundo acabou por correr tudo muito bem. E penso que quem lá esteve, gostaram de nos visitar tanto como nós deles.