sexta-feira, 23 de novembro de 2012

xana toc toc - mala cor de rosa




"O que há dentro da mala cor de rosa... é a mala cor de rosa." Ficou-me nos ouvidos desde que a ouvi na creche ASSAF, onde fomos fazer uma visita de estudo para vermos e percebemos melhor como realizam e como é constituido o espaço. Gostei da visita, do que vi e ouvi durante a visita e gostei desta música que até hoje quando ouço, lembro daquelas crianças a dançarem a música.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Roupa Novas do Rei


A Roupa Nova do Rei

"Era uma vez um rei, tão exageradamente amigo de roupas novas, que nelas gastava todo o seu dinheiro. Ele não se preocupava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pela floresta, a não ser para exibir roupas novas. Para cada hora do dia, tinha uma roupa diferente. Em vez de o povo dizer, como de costume, com relação a outro rei: "Ele está em seu gabinete de trabalho", dizia "Ele está no seu quarto de vestir".

A vida era muito divertida na cidade onde ele vivia. Um dia, chegaram hóspedes estrangeiros ao palácio. Entre eles havia dois trapaceiros. Apresentaram-se como tecelões e gabavam-se de fabricar os mais lindos tecidos do mundo. Não só os padrões e as cores eram fora do comum, como, também as fazendas tinham a especialidade de parecer invisíveis às pessoas destituídas de inteligência, ou àquelas que não estavam aptas para os cargos que ocupavam.

"Essas fazendas devem ser esplêndidas, pensou o rei. Usando-as poderei descobrir quais os homens, no meu reino, que não estão em condições de ocupar seus postos, e poderei substituí-los pelos mais capazes... Ordenarei, então, que fabriquem certa quantidade deste tecido para mim."

Pagou aos dois tecelões uma grande quantia, adiantadamente, para que logo começassem a trabalhar. Eles trouxeram dois teares nos quais fingiram tecer, mas nada havia em suas lançadeiras. Exigiram que lhes fosse dada uma porção da mais cara linha de seda e ouro, que puseram imediatamente em suas bolsas, enquanto fingiam trabalhar nos teares vazios.



- Eu gostaria de saber como vai indo o trabalho dos tecelões, pensou o rei. Entretanto, sentiu-se um pouco embaraçado ao pensar que quem fosse estúpido, ou não tivesse capacidade para ocupar seu posto, não seria capaz de ver o tecido. Ele não tinha propriamente dúvidas a seu respeito, mas achou melhor mandar alguém primeiro, para ver o andamento do trabalho.

Todos na cidade conheciam o maravilhoso poder do tecido e cada qual estava mais ansioso para saber quão estúpido era o seu vizinho.
- Mandarei meu velho ministro observar o trabalho dos tecelões. Ele, melhor do que ninguém, poderá ver o tecido, pois é um homem inteligente e que desempenha suas funções com o máximo da perfeição, resolveu o rei.

Assim sendo, mandou o velho ministro ao quarto onde os dois embusteiros simulavam trabalhar nos teares vazios.
- "Deus nos acuda!!!" pensou o velho ministro, abrindo bem os olhos. "Não consigo ver nada!"
Não obstante, teve o cuidado de não declarar isso em voz alta. Os tecelões o convidaram para aproximar-se a fim de verificar se o tecido estava ficando bonito e apontavam para os teares. O pobre homem fixou a vista o mais que pode, mas não conseguiu ver coisa alguma.
- "Céus!, pensou ele. Será possível que eu seja um tolo? Se é assim, ninguém deverá sabê-lo e não direi a quem quer que seja que não vi o tecido."

- O senhor nada disse sobre a fazenda, queixou-se um dos tecelões.
- Oh, é muito bonita. É encantadora!! Respondeu o ministro, olhando através de seus óculos. O padrão é lindo e as cores estão muito bem combinadas. Direi ao rei que me agradou muito.
- Estamos encantados com a sua opinião, responderam os dois ao mesmo tempo e descreveram as cores e o padrão especial da fazenda. O velho ministro prestou muita atenção a tudo o que diziam, para poder reproduzi-lo diante do rei.

Os embusteiros pediram mais dinheiro, mais seda e ouro para prosseguir o trabalho. Puseram tudo em suas bolsas. Nem um fiapo foi posto nos teares, e continuaram fingindo que teciam. Algum tempo depois, o rei enviou outro fiel oficial para olhar o andamento do trabalho e saber se ficaria pronto em breve. A mesma coisa lhe aconteceu: olhou, tornou a olhar, mas só via os teares vazios.
- Não é lindo o tecido? Indagaram os tecelões, e deram-lhe as mais variadas explicações sobre o padrão e as cores.
"Eu penso que não sou um tolo, refletiu o homem. Se assim fosse, eu não estaria à altura do cargo que ocupo. Que coisa estranha!!"... Pôs-se então a elogiar as cores e o desenho do tecido e, depois, disse ao rei: "É uma verdadeira maravilha!!"

Todos na cidade não falavam noutra coisa senão nessa esplendida fazenda, de modo que o rei, muito curioso, resolveu vê-la, enquanto ainda estava nos teares. Acompanhado por um grupo de cortesões, entre os quais se achavam os dois que já tinham ido ver o imaginário tecido, foi ele visitar os dois astuciosos impostores. Eles estavam trabalhando mais do que nunca, nos teares vazios.

- É magnífico! Disseram os dois altos funcionários do rei. Veja Majestade, que delicadeza de desenho! Que combinação de cores! Apontavam para os teares vazios com receio de que os outros não estivessem vendo o tecido.
O rei, que nada via, horrorizado pensou: "Serei eu um tolo e não estarei em condições de ser rei? Nada pior do que isso poderia acontecer-me!" Então, bem alto, declarou:
- Que beleza! Realmente merece minha aprovação!! Por nada neste mundo ele confessaria que não tinha visto coisa nenhuma. Todos aqueles que o acompanhavam também não conseguiram ver a fazenda, mas exclamaram a uma só voz:
- Deslumbrante!! Magnífico!!

Aconselharam eles ao rei que usasse a nova roupa, feita daquele tecido, por ocasião de um desfile, que se ia realizar daí a alguns dias. O rei concedeu a cada um dos tecelões uma condecoração de cavaleiro, para seu usada na lapela, com o título "cavaleiro tecelão". Na noite que precedeu o desfile, os embusteiros fiizeram serão. Queimaram dezesseis velas para que todos vissem o quanto estavam trabalhando, para aprontar a roupa. Fingiram tirar o tecido dos teares, cortaram a roupa no ar, com um par de tesouras enormes e coseram-na com agulhas sem linha. Afinal, disseram:

- Agora, a roupa do rei está pronta.
Sua Majestade, acompanhado dos cortesões, veio vestir a nova roupa. Os tecelões fingiam segurar alguma coisa e diziam: "aqui está a calça, aqui está o casaco, e aqui o manto. Estão leves como uma teia de aranha. Pode parecer a alguém que não há nada cobrindo a pessoa, mas aí é que está a beleza da fazenda".

- Sim! Concordaram todos, embora nada estivessem vendo.
- Poderia Vossa Majestade tirar a roupa? propuseram os embusteiros. Assim poderiamos vestir-lhe a nova, aqui, em frente ao espelho. O rei fez-lhes a vontade e eles fingiram vestir-lhe peça por peça. Sua majestade virava-se para lá e para cá, olhando-se no espelho e vendo sempre a mesma imagem, de seu corpo nu.
- Como lhe assentou bem o novo traje! Que lindas cores! Que bonito desenho! Diziam todos com medo de perderem seus postos se admitissem que não viam nada. O mestre de cerimônias anunciou:
- A carruagem está esperando à porta, para conduzir Sua Majestade, durante o desfile.
- Estou quase pronto, respondeu ele.

Mais uma vez, virou-se em frente ao espelho, numa atitude de quem está mesmo apreciando alguma coisa.
Os camareiros que iam segurar a cauda, inclinaram-se, como se fossem levantá-la do chão e foram caminhando, com as mãos no ar, sem dar a perceber que não estavam vendo roupa alguma. O rei caminhou à frente da carruagem, durante o desfile. O povo, nas calçadas e nas janelas, não querendo passar por tolo, exclamava:
- Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido!
Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso!

Porém, uma criança que estava entre a multidão, em sua imensa inocência, achou aquilo tudo muito estranho e gritou:
- Coitado!!! Ele está completamente nu!! O rei está nu!!
O povo, então, enchendo-se de coragem, começou a gritar:
- Ele está nu! Ele está nu!
O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! O desfile, entretanto, devia prosseguir, de modo que se manteve imperturbável e os camareiros continuaram a segurar-lhe a cauda invisível. Depois que tudo terminou, ele voltou ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair. Somente depois de muito tempo, com o carinho e afeto demonstrado por seus cortesões e por todo o povo, também envergonhados por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, e que clamavam pela volta do rei, é que ele resolveu se mostrar em breve aparições... Mas nunca mais se deixou levar pela vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, desapareceram misteriosamente, levando o dinheiro e os fios de seda e ouro. Mas, depois de algum tempo, chegou a notícia na corte, de que eles haviam tentando fazer o mesmo golpe em outro reino e haviam sido desmascarados, e agora cumpriam uma longa pena na prisão.




É uma historia muito interessante e muito engraçada. Já o tinha lido antes, mas foi bom voltar a lê-lo de novo. :)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Resume do filme Forrest Gump



Forrest (Tom Hanks) na infância, foi uma criança com muitos problemas, não podia andar, por causa disso foi sujeito a frequentar uma escola com especialidade, mas sua mãe não permitiu, depois foi a causa de bullying pelos seus colegas e pelas pessoas nas ruas por ser diferente. Um dia, por um milagre, Forrest foi obrigado a correr para fugir das crianças que lhe queriam jogar pedras nele e ele conseguiu correr e libertar-se dos aparelhos que lhe ajudavam a andar. Forrest foi um campeão num jogo de futebol americano para a universidade. Depois foi para o exército, onde lutou sem nunca desistir, foi medalhado com as mais altas medalhas que se pode receber e ainda virou uma estrela internacional do ténis de mesa (conhecido como Ping Pong). Foi capitão de um barco de pesca de camarões, conheceu três presidentes e correu por todos os EUA inspirando as pessoas mesmo sem ter essa intenção. Foi um personagem muito honesto, até no amor, porque em toda vida dele só amou uma única mulher, a Jenny, que foi também sua amiga desde a infância.
Enfim, foi uma história muito comovente, uma verdadeira lição de vida, uma história ficará marcada na mina mente.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Gato e a Rata Salsinha


      Numa aldeia muito distante vivia um gato muito gordo, que passava a maior parte do dia esfomeado. Comia de tudo e qualquer coisa:

- Miauuuuu! Que fome! – Exclamou ele o Gato assim que acordou do longo e demorado sono. Espreguiçou-se. – Vou fazer uma ronda para ver se encontro algo para comer.

Então levantou -se e foi dar um a volta à aldeia. Procurou, procurou e não encontrou nada que lhe mantasse a fome. Por isso resolveu subir à árvore à procura das presas.

Em baixo a chorar muito triste estava a rata Salsicha encostada à árvore a lamentar-se por estar sozinha.

- Iame… iame, parece que já tenho o que comer! – Disse o Gato assim que viu a rata Salsicha.

Desceu da árvore e aproximou-se com todo o cuidado da rata Salsicha sem que ela percebesse. Aproximou se lentamente por trás e tirou as garras para atacar…

- Por favor não me comas?! – Pediu a rata Salsicha que se afastou logo que viu uma sombra atrás dela. – Não me comas.

- Porquê que faria essa maldade dessas contigo? – Perguntou o Gato depois de descer a pata. – Eu não ia comer-te.

- Então porquê que me ias atacar? – Perguntou a rata.

-   Não ia atacar-te. Percebeste mal porque eu só queria perguntar porquê que está linda rata a chorar?

- Oh, obrigada por estares preocupada comigo, justamente, agora que me sinto tão sozinha.

- Porquê?

- Porque me perdi dos outros, por isso agora estou sozinha e não sei para onde ir.

- E a tua família?

- Eles foram para a cidade. Umas ratazanas do esgoto invadiram o nosso território, levando tudo o que era nosso, por isso a minha família foi à procura de novos sítios para viver na cidade.

- Oh que história tão triste! – Fingiu o Gato estar muito comovido. – Posso ajudar-te?

- Ajudar-me? Como? – Perguntou a rata Salsicha.

- Sendo teu amigo e deixar-te viver na minha casa. – Disse o Gato.

- E não me vais comer?

- Claro que não. Seria incapaz disso, além do mais vou ajudar-te porque disseste que estavas sozinha. – Disse ainda o Gato. – Vem comigo para minha casa. Lá tem de tudo.

- Ah sério! Tu queres ser meu amigo?

- Sim quero.

- Obrigada. Nem sei como te agradecer.

- Agradece-me depois. E como te chamas? – Perguntou o Gato com um sorriso na cara.

- Salsicha…

- Salsicha? Aonde? – Perguntou o Gato parecendo muito descontrolado a cheirar o ar. – Onde está a salsicha?

- O meu nome é rata Salsicha.

- Ah ok?! Então não há salsicha nenhuma? – Disse o Gato, muito desiludido. – Bem, o meu nome é Gato. Queres vir comigo para casa?

- Sim, mas tens que prometer que não me vais atacar!?

O Gato “cruzou os dedos” e abanou a cabeça com um sorriso maléfico. – Eu prometo que não te vou atacar em momento algum.

Dito isto, o Gato levou a rata Salsicha para sua casa e como o prometido não a atacou. Não por que não quis e nem por falta de vontade, porque queria ganhar a sua confiança.

E para ganhar a confiança da rata Salsicha, Gato começou a fazer de tudo para deixá-la bem confortável, não deixou que nada lhe faltasse e fez questão de deixar a rata Salsicha sempre bem alimentada.


Um dia estava o Gato muito distraído a olhar para a gata do outro lado da janela.

- Gostas dela? Perguntou a rata Salsicha para o Gato.

- É a gata mais linda do mundo, Chama se Mey e faz tempo que gosto dela, mas ela escolheu ficar com  Randy, o gato mais forte da aldeia. – Confessou o Gato.

- Hum! E porquê não lutas por ela? – Perguntou a rata Salsicha.