terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O peixe Timtim



Antes 




Depois














Um projeto realizado no âmbito da disciplina de expressão plástica com a professora, Isabel Brito. Ao inicio pensei: "Não vou conseguir fazer uma coisa tão bonita como a que a professora está a nos mostrar no computador", porque as imagens que a professora estava a nos mostrar era mesmo bonitas e bem feitas. Comecei então por desenhar o modelo do peixe, com os pormenores e com as cores todas que queria. feito isto, comecei o projeto e a cada dificuldade que aparecia, que foram muitas, eu começava a ir a baixo,pensando que não ia conseguir... até que o meu projeto começou a parecer com o peixe, ou seja começou a ter sentido das coisas. E com a ajuda da professora foi até mais fácil para mim continuar e terminar o projeto.

PS: Timtim foi o nome que dei ao meu peixe! 

Legenda:
- Cartão;
- Balão;
- Papel higiénico;
-  Cola branca;
- Tintas acrílica de varias cores;
- Jornais;


Branca de Neve


Era uma vez...
em um reino muito distante, num dia muito frio, uma bela rainha estava sentada perto da janela, bordando um lençol de nené. Sem querer, ela espetou o dedo na agulha e caíram três gotas de sangue. Então a rainha olhou para fora e fez um pedido:

- Quero ter uma filha de pele branca como a neve que está caindo, cabelos pretos como a madeira desta janela e boca vermelha como o sangue que saiu do meu dedo.

Alguns meses depois, a rainha deu à luz uma menina do jeitinho que tinha pedido. E resolveu chamá-la de Branca de Neve. Dia e noite ela ficava do lado da filha, cuidando dela com muito amor e carinho.

Mas a rainha morreu antes de criar a filha como queria.

O rei chorou durante meses, até que conheceu uma princesa lindíssima e se casou com ela. A princesa só tinha beleza, porque o resto nela era só vaidade, orgulho e malvadeza. O dia todo ficava na frente do espelho, perguntando:

- Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bonita do que eu?

E o espelho, que era mágico, dizia:

- Não, rainha, você é a mais linda.

Enquanto a rainha conversava com o espelho, Branca de Neve crescia bonita como ela só, era de uma formosura que não tinha igual no planeta inteiro. Tanto assim que um dia a rainha ouviu do espelho uma resposta que não esperava:

- Sim, existe outra muito mais bonita que você.

- E quem é essa atrevida? - perguntou ela.
 



- Branca de Neve!

Desde então a rainha que era má, começou ameaçá-la.

Branca de Neve com medo foi se refugiar na floresta, na casa dos sete anões.

Foi muito bem aceita pelos anões, pois ela cozinhava, lavava e passava para os sete anõezinhos. Todos eram felizes naquela casa.

Todos os dias como de costume os anões saíam para trabalhar e deixavam Branca de Neve cuidando da casa.

Enquanto isso a rainha preparava um plano mirabolante, transforma-se na bruxa mais horripilante e má. . .

De repente surpreendentemente aparece na janela uma velhinha pedindo água à Branca de Neve. Ela muito boa recebe a velha e esta em agradecimento oferece à Branca de Neve uma maçã, e pede a ela que dê uma mordida e faça um pedido.

Mal sabia ela que aquela velha era a rainha, sua madrasta, aplicando-lhe o golpe fatal.

Infelizmente Branca de Neve não resistiu e caiu no sono da morte.

Os anões chegaram logo após, mas não conseguiram impedir que mordesse a maçã, mas conseguiram finalmente acabar com a bruxa, perseguiram-na até que despencou de um penhasco, morrendo em seguida.

A tristeza toma conta dos anõezinhos

Quando de repente um jovem aproxima-se de Branca de Neve, naquele sono profundo e lhe dá um beijo apaixonado.

Imediatamente Branca de Neve desperta do sono da morte e vai embora com seu príncipe, agradecendo aos anões por tudo que fizeram por ela.






Uma historia linda, romântica e muito conhecida, a "branca de neve". Um conto de fadas que claro termina com um final feliz, o que é bom. Gosto desta historia e para ser sincera, a Branca de Neve é uma das princesas de contos de fadas que mais gosto porque a historia dela é mesmo muito surpreendente. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

xana toc toc - mala cor de rosa




"O que há dentro da mala cor de rosa... é a mala cor de rosa." Ficou-me nos ouvidos desde que a ouvi na creche ASSAF, onde fomos fazer uma visita de estudo para vermos e percebemos melhor como realizam e como é constituido o espaço. Gostei da visita, do que vi e ouvi durante a visita e gostei desta música que até hoje quando ouço, lembro daquelas crianças a dançarem a música.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Roupa Novas do Rei


A Roupa Nova do Rei

"Era uma vez um rei, tão exageradamente amigo de roupas novas, que nelas gastava todo o seu dinheiro. Ele não se preocupava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pela floresta, a não ser para exibir roupas novas. Para cada hora do dia, tinha uma roupa diferente. Em vez de o povo dizer, como de costume, com relação a outro rei: "Ele está em seu gabinete de trabalho", dizia "Ele está no seu quarto de vestir".

A vida era muito divertida na cidade onde ele vivia. Um dia, chegaram hóspedes estrangeiros ao palácio. Entre eles havia dois trapaceiros. Apresentaram-se como tecelões e gabavam-se de fabricar os mais lindos tecidos do mundo. Não só os padrões e as cores eram fora do comum, como, também as fazendas tinham a especialidade de parecer invisíveis às pessoas destituídas de inteligência, ou àquelas que não estavam aptas para os cargos que ocupavam.

"Essas fazendas devem ser esplêndidas, pensou o rei. Usando-as poderei descobrir quais os homens, no meu reino, que não estão em condições de ocupar seus postos, e poderei substituí-los pelos mais capazes... Ordenarei, então, que fabriquem certa quantidade deste tecido para mim."

Pagou aos dois tecelões uma grande quantia, adiantadamente, para que logo começassem a trabalhar. Eles trouxeram dois teares nos quais fingiram tecer, mas nada havia em suas lançadeiras. Exigiram que lhes fosse dada uma porção da mais cara linha de seda e ouro, que puseram imediatamente em suas bolsas, enquanto fingiam trabalhar nos teares vazios.



- Eu gostaria de saber como vai indo o trabalho dos tecelões, pensou o rei. Entretanto, sentiu-se um pouco embaraçado ao pensar que quem fosse estúpido, ou não tivesse capacidade para ocupar seu posto, não seria capaz de ver o tecido. Ele não tinha propriamente dúvidas a seu respeito, mas achou melhor mandar alguém primeiro, para ver o andamento do trabalho.

Todos na cidade conheciam o maravilhoso poder do tecido e cada qual estava mais ansioso para saber quão estúpido era o seu vizinho.
- Mandarei meu velho ministro observar o trabalho dos tecelões. Ele, melhor do que ninguém, poderá ver o tecido, pois é um homem inteligente e que desempenha suas funções com o máximo da perfeição, resolveu o rei.

Assim sendo, mandou o velho ministro ao quarto onde os dois embusteiros simulavam trabalhar nos teares vazios.
- "Deus nos acuda!!!" pensou o velho ministro, abrindo bem os olhos. "Não consigo ver nada!"
Não obstante, teve o cuidado de não declarar isso em voz alta. Os tecelões o convidaram para aproximar-se a fim de verificar se o tecido estava ficando bonito e apontavam para os teares. O pobre homem fixou a vista o mais que pode, mas não conseguiu ver coisa alguma.
- "Céus!, pensou ele. Será possível que eu seja um tolo? Se é assim, ninguém deverá sabê-lo e não direi a quem quer que seja que não vi o tecido."

- O senhor nada disse sobre a fazenda, queixou-se um dos tecelões.
- Oh, é muito bonita. É encantadora!! Respondeu o ministro, olhando através de seus óculos. O padrão é lindo e as cores estão muito bem combinadas. Direi ao rei que me agradou muito.
- Estamos encantados com a sua opinião, responderam os dois ao mesmo tempo e descreveram as cores e o padrão especial da fazenda. O velho ministro prestou muita atenção a tudo o que diziam, para poder reproduzi-lo diante do rei.

Os embusteiros pediram mais dinheiro, mais seda e ouro para prosseguir o trabalho. Puseram tudo em suas bolsas. Nem um fiapo foi posto nos teares, e continuaram fingindo que teciam. Algum tempo depois, o rei enviou outro fiel oficial para olhar o andamento do trabalho e saber se ficaria pronto em breve. A mesma coisa lhe aconteceu: olhou, tornou a olhar, mas só via os teares vazios.
- Não é lindo o tecido? Indagaram os tecelões, e deram-lhe as mais variadas explicações sobre o padrão e as cores.
"Eu penso que não sou um tolo, refletiu o homem. Se assim fosse, eu não estaria à altura do cargo que ocupo. Que coisa estranha!!"... Pôs-se então a elogiar as cores e o desenho do tecido e, depois, disse ao rei: "É uma verdadeira maravilha!!"

Todos na cidade não falavam noutra coisa senão nessa esplendida fazenda, de modo que o rei, muito curioso, resolveu vê-la, enquanto ainda estava nos teares. Acompanhado por um grupo de cortesões, entre os quais se achavam os dois que já tinham ido ver o imaginário tecido, foi ele visitar os dois astuciosos impostores. Eles estavam trabalhando mais do que nunca, nos teares vazios.

- É magnífico! Disseram os dois altos funcionários do rei. Veja Majestade, que delicadeza de desenho! Que combinação de cores! Apontavam para os teares vazios com receio de que os outros não estivessem vendo o tecido.
O rei, que nada via, horrorizado pensou: "Serei eu um tolo e não estarei em condições de ser rei? Nada pior do que isso poderia acontecer-me!" Então, bem alto, declarou:
- Que beleza! Realmente merece minha aprovação!! Por nada neste mundo ele confessaria que não tinha visto coisa nenhuma. Todos aqueles que o acompanhavam também não conseguiram ver a fazenda, mas exclamaram a uma só voz:
- Deslumbrante!! Magnífico!!

Aconselharam eles ao rei que usasse a nova roupa, feita daquele tecido, por ocasião de um desfile, que se ia realizar daí a alguns dias. O rei concedeu a cada um dos tecelões uma condecoração de cavaleiro, para seu usada na lapela, com o título "cavaleiro tecelão". Na noite que precedeu o desfile, os embusteiros fiizeram serão. Queimaram dezesseis velas para que todos vissem o quanto estavam trabalhando, para aprontar a roupa. Fingiram tirar o tecido dos teares, cortaram a roupa no ar, com um par de tesouras enormes e coseram-na com agulhas sem linha. Afinal, disseram:

- Agora, a roupa do rei está pronta.
Sua Majestade, acompanhado dos cortesões, veio vestir a nova roupa. Os tecelões fingiam segurar alguma coisa e diziam: "aqui está a calça, aqui está o casaco, e aqui o manto. Estão leves como uma teia de aranha. Pode parecer a alguém que não há nada cobrindo a pessoa, mas aí é que está a beleza da fazenda".

- Sim! Concordaram todos, embora nada estivessem vendo.
- Poderia Vossa Majestade tirar a roupa? propuseram os embusteiros. Assim poderiamos vestir-lhe a nova, aqui, em frente ao espelho. O rei fez-lhes a vontade e eles fingiram vestir-lhe peça por peça. Sua majestade virava-se para lá e para cá, olhando-se no espelho e vendo sempre a mesma imagem, de seu corpo nu.
- Como lhe assentou bem o novo traje! Que lindas cores! Que bonito desenho! Diziam todos com medo de perderem seus postos se admitissem que não viam nada. O mestre de cerimônias anunciou:
- A carruagem está esperando à porta, para conduzir Sua Majestade, durante o desfile.
- Estou quase pronto, respondeu ele.

Mais uma vez, virou-se em frente ao espelho, numa atitude de quem está mesmo apreciando alguma coisa.
Os camareiros que iam segurar a cauda, inclinaram-se, como se fossem levantá-la do chão e foram caminhando, com as mãos no ar, sem dar a perceber que não estavam vendo roupa alguma. O rei caminhou à frente da carruagem, durante o desfile. O povo, nas calçadas e nas janelas, não querendo passar por tolo, exclamava:
- Que linda é a nova roupa do rei! Que belo manto! Que perfeição de tecido!
Nenhuma roupa do rei obtivera antes tamanho sucesso!

Porém, uma criança que estava entre a multidão, em sua imensa inocência, achou aquilo tudo muito estranho e gritou:
- Coitado!!! Ele está completamente nu!! O rei está nu!!
O povo, então, enchendo-se de coragem, começou a gritar:
- Ele está nu! Ele está nu!
O rei, ao ouvir esses comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! O desfile, entretanto, devia prosseguir, de modo que se manteve imperturbável e os camareiros continuaram a segurar-lhe a cauda invisível. Depois que tudo terminou, ele voltou ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair. Somente depois de muito tempo, com o carinho e afeto demonstrado por seus cortesões e por todo o povo, também envergonhados por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, e que clamavam pela volta do rei, é que ele resolveu se mostrar em breve aparições... Mas nunca mais se deixou levar pela vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, desapareceram misteriosamente, levando o dinheiro e os fios de seda e ouro. Mas, depois de algum tempo, chegou a notícia na corte, de que eles haviam tentando fazer o mesmo golpe em outro reino e haviam sido desmascarados, e agora cumpriam uma longa pena na prisão.




É uma historia muito interessante e muito engraçada. Já o tinha lido antes, mas foi bom voltar a lê-lo de novo. :)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Resume do filme Forrest Gump



Forrest (Tom Hanks) na infância, foi uma criança com muitos problemas, não podia andar, por causa disso foi sujeito a frequentar uma escola com especialidade, mas sua mãe não permitiu, depois foi a causa de bullying pelos seus colegas e pelas pessoas nas ruas por ser diferente. Um dia, por um milagre, Forrest foi obrigado a correr para fugir das crianças que lhe queriam jogar pedras nele e ele conseguiu correr e libertar-se dos aparelhos que lhe ajudavam a andar. Forrest foi um campeão num jogo de futebol americano para a universidade. Depois foi para o exército, onde lutou sem nunca desistir, foi medalhado com as mais altas medalhas que se pode receber e ainda virou uma estrela internacional do ténis de mesa (conhecido como Ping Pong). Foi capitão de um barco de pesca de camarões, conheceu três presidentes e correu por todos os EUA inspirando as pessoas mesmo sem ter essa intenção. Foi um personagem muito honesto, até no amor, porque em toda vida dele só amou uma única mulher, a Jenny, que foi também sua amiga desde a infância.
Enfim, foi uma história muito comovente, uma verdadeira lição de vida, uma história ficará marcada na mina mente.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Gato e a Rata Salsinha


      Numa aldeia muito distante vivia um gato muito gordo, que passava a maior parte do dia esfomeado. Comia de tudo e qualquer coisa:

- Miauuuuu! Que fome! – Exclamou ele o Gato assim que acordou do longo e demorado sono. Espreguiçou-se. – Vou fazer uma ronda para ver se encontro algo para comer.

Então levantou -se e foi dar um a volta à aldeia. Procurou, procurou e não encontrou nada que lhe mantasse a fome. Por isso resolveu subir à árvore à procura das presas.

Em baixo a chorar muito triste estava a rata Salsicha encostada à árvore a lamentar-se por estar sozinha.

- Iame… iame, parece que já tenho o que comer! – Disse o Gato assim que viu a rata Salsicha.

Desceu da árvore e aproximou-se com todo o cuidado da rata Salsicha sem que ela percebesse. Aproximou se lentamente por trás e tirou as garras para atacar…

- Por favor não me comas?! – Pediu a rata Salsicha que se afastou logo que viu uma sombra atrás dela. – Não me comas.

- Porquê que faria essa maldade dessas contigo? – Perguntou o Gato depois de descer a pata. – Eu não ia comer-te.

- Então porquê que me ias atacar? – Perguntou a rata.

-   Não ia atacar-te. Percebeste mal porque eu só queria perguntar porquê que está linda rata a chorar?

- Oh, obrigada por estares preocupada comigo, justamente, agora que me sinto tão sozinha.

- Porquê?

- Porque me perdi dos outros, por isso agora estou sozinha e não sei para onde ir.

- E a tua família?

- Eles foram para a cidade. Umas ratazanas do esgoto invadiram o nosso território, levando tudo o que era nosso, por isso a minha família foi à procura de novos sítios para viver na cidade.

- Oh que história tão triste! – Fingiu o Gato estar muito comovido. – Posso ajudar-te?

- Ajudar-me? Como? – Perguntou a rata Salsicha.

- Sendo teu amigo e deixar-te viver na minha casa. – Disse o Gato.

- E não me vais comer?

- Claro que não. Seria incapaz disso, além do mais vou ajudar-te porque disseste que estavas sozinha. – Disse ainda o Gato. – Vem comigo para minha casa. Lá tem de tudo.

- Ah sério! Tu queres ser meu amigo?

- Sim quero.

- Obrigada. Nem sei como te agradecer.

- Agradece-me depois. E como te chamas? – Perguntou o Gato com um sorriso na cara.

- Salsicha…

- Salsicha? Aonde? – Perguntou o Gato parecendo muito descontrolado a cheirar o ar. – Onde está a salsicha?

- O meu nome é rata Salsicha.

- Ah ok?! Então não há salsicha nenhuma? – Disse o Gato, muito desiludido. – Bem, o meu nome é Gato. Queres vir comigo para casa?

- Sim, mas tens que prometer que não me vais atacar!?

O Gato “cruzou os dedos” e abanou a cabeça com um sorriso maléfico. – Eu prometo que não te vou atacar em momento algum.

Dito isto, o Gato levou a rata Salsicha para sua casa e como o prometido não a atacou. Não por que não quis e nem por falta de vontade, porque queria ganhar a sua confiança.

E para ganhar a confiança da rata Salsicha, Gato começou a fazer de tudo para deixá-la bem confortável, não deixou que nada lhe faltasse e fez questão de deixar a rata Salsicha sempre bem alimentada.


Um dia estava o Gato muito distraído a olhar para a gata do outro lado da janela.

- Gostas dela? Perguntou a rata Salsicha para o Gato.

- É a gata mais linda do mundo, Chama se Mey e faz tempo que gosto dela, mas ela escolheu ficar com  Randy, o gato mais forte da aldeia. – Confessou o Gato.

- Hum! E porquê não lutas por ela? – Perguntou a rata Salsicha.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Turma Da Mônica - Os Brincos Novos Que a Mamãe Comprou





Mónica estava sozinha em casa com a sua amiga, por isso como algumas crianças, curiosa foi mexer nas coisas da mãe. Deixou cair o brincos da mãe no lavatório e vê-se logo que isso ia acabar numa grande confusão enquanto que Cebolinha tenta criar um jacaré em casa pensado que fosse um lagarto.

Os três mosqueteiros



Uum filme da Disney que achei muito interessante, sobre "#os
Três Mosqueteiros - Filme Disney". eu aconselho a todos a ver este filme, de certeza que vão ter a mesma opinião que eu tive depois de o ver.

A lebre e a tartaruga


A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga. A lebre caiu na gargalhada. 
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!

– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.

No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.

"Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco  que eu a ultrapasso" – pensou.

A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.


Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta.
Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...





Uma linda  e pequenina historia que qualquer criança irá gostar e o ouvir. Pois, as vezes não basta ser esperto para ter a vitoria... :)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Crítica da aula de TPIE do 11ºano

Crítica:
A disciplina de TPIE para mim foi umas das disciplina em que estive com mais interesse, apesar de muitas vezes não estar muito atenta nas aulas. Adorei todas as atividades que a professora nos ensinou, dos jogos, das historias infantis, das apresentações, do teatro as crianças (...). Gostei também da ideia de todos os alunos criarem um blogue para a escola. Para mim foi uma grande experiência que gostei muito porque comecei a fazer coisas (atividades) que nunca antes tinha feito em disciplina nenhum.
Para este ano vou esforçar-me mais para estar mais atenta nas aulas, participar em todas as atividades que vier e só assim melhor a minha nota. Também gostaria de trabalhar com crianças mais pequenas,  fazer mais teatros e apresentá-las as crianças de outras escolas, ler mais historias nas aulas etc...




sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Bem Mais Precioso


Conta o folclore europeu que há muitos anos um rapaz e uma moça apaixonados resolveram se casar.
Dinheiro eles quase não tinham, mas nenhum deles ligava para isso.  
A confiança mútua era a esperança de um belo futuro, desde que tivessem um ao outro.
Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma. Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo:
- Não posso nem imaginar que um dia possamos nos separar. Mas pode ser que com o tempo um se canse do outro, ou que você se aborreça e me mande de volta para meus pais. Quero que você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então.
O noivo riu, achando bobagem o que ela dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a promessa por escrito e assinou.
Casaram-se.
Decididos a melhorar de vida ambos trabalharam muito e foram recompensados.
Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam ainda mais.
O tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e finalmente ficaram ricos.
Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeres da riqueza.
Mas, dedicados em tempo integral aos negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do que um no outro.
Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada vez mais distanciados entre si.
Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobre uma bobagem qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram às inevitáveis acusações.
- Você não liga para mim - gritou o marido - só pensa em você, em roupas e jóias. Pegue o que achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais. Não há motivo para continuarmos juntos.
A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobrir uma coisa nunca suspeitada.
- Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para receber os amigos que já foram convidados. Ele concordou.
A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e a fartura que a riqueza permitia.
Alta madrugada o marido adormeceu, exausto. Quando ele acordou, na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido. Não sabia onde estava e, quando sentou-se na cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe com carinho:
- Querido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento. Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso. Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar, por isso, fiz com que o trouxessem com cuidado para a casa dos meus pais e o pusessem na cama.
Envolveram-se num abraço de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do que nunca.












uma lenda muito interessante, capaz de chamar atenção a qualquer pessoa. 

A Dama e o Vagabundo







A Dama e o Vagabundo

Que natal feliz! Uma jovem recém-casada recebeu de presente uma pequena cadelinha que chamou de Lady.

E desde então é um festival de carinhos que não tem fim!

Lady é tão linda que os cães do quarteirão não tem olhos para nada, a não ser para ela.

Especialmente Vagabundo!

Porém, Lady recusa-se a falar com ele. Ela acha tão despenteado, tão mal-educado!

Um belo dia, Lady deu adeus à sua boa vida.

Sua dona teve um bebê.

Todos os sorrisos, todos os carinhos são para o recém-nascido.

Mas o pior de tudo é quando tia Sarah chega em casa com seus dois horríveis gatos.

Si e Ão.

Os dois siameses malvados começam imediatamente a atacá-la e a mexer em tudo que havia dentro de casa.

Lady defende, porém quebra tudo na sala.

Como punição lhe colocam uma focinheira.

Lady se debate, salta, dá pulos, se enfurece!

Para onde será que ela vai?

Ela foge desesperada para a rua, e os cães vadios a atacam sem piedade.

Mas eis que chega o Vagabundo! Ele rosna, morde, afasta os cachorrões, Salvando Lady.



Lady se encanta com a bravura de Vagabundo e começa se apaixonar!

Vagabundo conduz Lady à uma cantina do seu amigo Tony. E aquele dia em especial Tony prepara uma deliciosa macarronada para os dois.

E ali começou um grande romance. Mais tarde eles se casaram, tiveram muitos filhotes e Lady pode voltar com sua família para casa, onde todos puderam ser felizes.


A dama e o vagabundo é uma historia que achei na Internet e como gostei muito decidi pô-la neste blogue. leiam que vão gostar. :D  

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cachinhos de Ouro










Cachinhos de OURO 





Era uma vez... uma menina chamada Cachinhos de Ouro. Ela gostava de passear pela floresta nas manhãs de primavera. Numa dessas manhãs, ela ia andando, andando, andando, quando avistou lá longe uma casinha. Curiosa, apressou o passo e logo, logo chegou bem perto.

Cachinhos de Ouro ficou encantada com a formosura da casa.

Mas nunca imaginaria que ali moravam o Senhor Urso, a Dona Ursa e o filhote do casal, o Ursinho.

Cachinhos de Ouro, ao ver que a casa estava fechada, espiou pela janela e viu que não havia ninguém. Deu uma volta ao redor da casa e nada, ninguém... Então, ela teve a certeza de que os donos daquela casa tinham saído.

Mas ela não queria voltar pra casa sem ver o que havia dentro daquela casinha. E com um forte empurrão, conseguiu abrir a porta e entrou. Na sala havia uma mesa com três pratros cheios de sopa. A menina, que estava com muita fome, sentou-se e rapidinho tomou a sopa.

Em seguida, ela sentou na cadeira do senhor Urso; depois, na cadeira do Dona Ursa e, por fim, na cadeirinha do Ursinho, que era a mais bonitinha e muito gostosa de se sentar. Logo que ela sentou, ela começou a se espreguiçar. Ah! Ah! Foi quando a cadeirinha... ploft... quebrou, e a menina foi ao chão.

Daí, Cachinhos de Ouro foi até o quarto e lá viu três camas. Deitou na cama do senhor Urso, depois na cama de Dona Ursa. E a caminha do Ursinho, assim como a cadeirinha, parecia a mais gostosa de todas pra se dormir. Não parou para pensar. Deitou-se nela e acabou dormindo suavemente.

A família Urso, que despreocupada passeava pela floresta, resolveu voltar. Ao chegarem, logo perceberam que alguém tinha tomado a sopa toda. Aí o Ursinho exclamou:

- Alguém tomou a minha sopa!

Viram depois que alguém tinha sentado em todas as cadeiras da casa. E imediatamente o Ursinho berrou:

- Minha cadeirinha está quebrada!

Os três olharam muito espantados e foram juntos para o quarto pra ver se alguma coisa tinha acontecido ali também. E o Ursinho gritou logo:

- Tem alguém dormindo na minha caminha!

Com os gritos do Ursinho, Cachinhos de Ouro acordou muito assustada... porque se viu frente a frente com toda a família Urso. Então, ela pulou da cama e, muito envergonhada, pediu desculpas e saiu correndo pra casa.



Gostei muito dessa história. É uma história pequena e muito interessante. 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Boneca fantoche e mascara

Boneca Fantoche

Mascara

Foram feitas por mim, no âmbito da disciplina de expressão plastica. Demoraram algumas semanas a serem completamente feitas, mas penso que valeu a pena.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Descobre e joga




Descobre e joga
Esse jogo foi feito por mim e pela minha colega Marta Gonçalves, a meses atrás no âmbito da disciplina de TPIE e foi apresentada a turma por mim e pela minha colega Marta Gonçalves. É um jogo muito simples de jogar, é só escolher o numero que condiz com o numero das personagens ou objetos na imagens, depois é só colar o numero por de baixo da imagem.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Pequena luz azul

 

A Pequenina Luz Azul



A Pequenina Luz Azul

Certa manhã, o sultão El-Khamir, disse ao prefeito:
- Esta noite avistei ao longe uma pequenina luz azul e desejo saber quem passou a noite a velar. Ordeno-lhe apurar a razão desta vigília.
- Obedeço à Vossa Majestade! Porém, é inútil esse inquérito, pois aquela luz provinha do oratório da minha casa! Eu e minha família passamos a noite pedindo a Deus pela saúde de Vossa Majestade!
- Obrigado meu bom amigo - sinceramente comovido acrescentou - saberei corresponder aos cuidados que lhe mereço.
O rei, então, chamou o grão-vizir Moallin.
- Resolvi recompensar com mil dinares de ouro o prefeito.
- Por Alá! É muito dinheiro! Que teria feito ele para merecer?
- Praticou uma ação nobre e sublime - e narrou o caso da luz.
- Permita-me ponderar, estais sendo iludido, posso provar, ele não tem família e só sabe orar nas Mesquitas, quando obrigado.
- Mas... E a luz azul, de onde vinha?
- Vejo-me obrigado a confessar, passei a noite cogitando a cerca dos graves problemas e das questões que Vossa Majestade deve resolver hoje! Juro pelo Alcorão que essa é a verdade!
- Grande e esforçado amigo! - jubiloso disse:
- Tereis uma recompensa digna de vossa dedicação!
O rei chamou o general Muhiddin e contou que estava resolvido a conceder o título de xeque de Lohéia ao grão-vizir Moallin. E o bom monarca, contou ao general a história da luz azul.
- Vós acreditastes nisso? Peço provar que ele mentiu como um infiel!
Mentira o prefeito, o grão-vizir! Como poderia, o rei, apurar a verdade? Modesto, o general confessou:
- Queria ocultar a verdade mas me vejo obrigado a revelar que aquela pequenina luz azul provinha de minha tenda - e o general não hesitou - com receio que os revoltosos atacassem a noite, acampei nas cercanias da cidade, para maior garantia da vida do rei.
Que heroísmo! O sultão não sabia como agradecer. E depois que o general saiu cogitou: "vou lhe conceder o título de príncipe e uma pensão anual de vinte mil dinares! Não... Merece muito mais... Salvou-me a vida.. A coroa... Como não chegasse a uma conclusão satisfatória consultou Ali-Effendi, seu velho mestre e conselheiro.
O sábio ponderou:
- Não deves acreditar no prefeito, nem no grão-vizir, nem no general. Creio que a tal luz provinha do farol de El-Basin.
O rei surpreso:
- Então era a luz do farol!
Naquela mesma noite, depois da última prece, o rei chegou à varanda para olhar o panorama da cidade, que dormia. Surpresa estranha: como todos já sabiam sobre as recompensas, a cidade estava extraordinariamente iluminada. Nunca se vira tanta luz azul! E o crédulo rei compreendeu então, que para cada súdito honesto e dedicado havia um milhão de mentirosos e bajuladores.

Poesia "A Formiguinha"

A formiguinha coitadinha

cansada de trabalhar

carregava sua folhinha

só pensava em descansar...



Ao chegar no formigueiro

encontrou um tremendo bafafá

suas irmãzinhas temiam

o traiçoeiro tamanduá...



A formiguinha correu ligeiro

e a folhinha carregou

achou um novo formigueiro

onde a depositou...



Era um formigueiro protegido

perto de um rio corrente

o tamanduá temido

ali não seria valente...



Penou o dia inteiro

e resolveu descansar

com um doce açucareiro

pôs-se a sonhar!



Sua vida trabalhosa

era dura e azêda

sonhava com os doces da roça

na casa da Dona Lêda...



Lá entre potes de goiabada

viveu anos esquecida

até ser expulsa, coitada,

culpa do inseticida !



Lambuzou-se com o mel

de sonhos açucarados

acordou e olhou ao léu

lembrando do pesado...



Lá se foi a formiguinha

para mais uma batalha

mesmo pequenininha

diariamente trabalha...



Sua vida é assim

e esperta ela olha

procurando entre capins

encontrar suas folhas...



Quando chegar o frio

Ela terá sua comida

e perto do leito rio

estará protegida...



A forminguinha sabe

que o inverno não custa a tardar

e de seu trabalho eterno

irá se beneficiar !

A Bela e a Fera





Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas

três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso

era chamada de "BELA".

Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as

suas filhas e disse:



— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei

presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram

presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.



O pai se voltou para ela, dizendo :



— E você, Bela, o que quer ganhar?



— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não

crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.



O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para

a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por

muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando,

a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por

furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.

Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de

repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe

restavam dirigiu-se para aquela última esperança.

Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e

acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu

entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior,

realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de

maneira esquisita.

O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e

percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e

vinho delicioso.

Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois

pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma

grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou,

adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas

limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai

de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não

havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira

com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou

e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um

rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:



— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as

minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!



O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos

deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs,

então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma

de suas filhas em seu lugar.

Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos

pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela

aproximou-se dele e lhe disse:



— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É

justo que eu vá...



De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.

Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.



Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia

descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.

Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,

quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição

com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".

Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e

esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.

Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.

Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,

retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu

que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar

piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e

suplicante lhe disse:



— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não

sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te

agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me

com tua presença no jantar.



Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao

fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.

Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia

afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,

culto e educado.

Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:



— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que

me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?



A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para

ganhar tempo, disse:



— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir

conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!



A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela

que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias

voltaria.

Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,

pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e

a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que

acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu

que já haviam transcorridos bem mais de sete.

Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.

Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.

Perto da roseira encontrou a Fera que morria.

Então, Bela a abraçou forte, dizendo:



— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só

uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.



Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso

radioso e diante de grande espanto de Bela começou a

transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e

disse:



— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo

monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e

tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?



Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes

e apaixonados.